Mesmo com todos os obstáculos climáticos, como o plantio tardio por falta de chuva, passado o primeiro momento complicado, o clima melhorou favorecendo as lavouras e levando a uma safra recorde pela segunda temporada consecutiva, informa o Centro de Estudos Avançados Em Economia Aplicada (Cepea).
Mesmo com uma superprodução, os preços da soja no mercado interno acabam o ano em patamares recordes. A temporada 2020/2021 começou com o menor estoque de passagem dos últimos sete anos, segundo o USDA. E mais da metade da produção foi vendida com antecedência. Os produtores resistiram em realizar negócios no spot nacional (mercado a vista).
Os poucos negócios, se somaram ao grande interesse do comprador, garantindo melhores preços, e forte aquecimento o segundo semestre, quando as indústrias brasileiras começaram a sinalizar necessidade de repor os estoques do grão, acirrando a disputa com os consumidores internacionais.
Portanto, até 22 de dezembro, as médias dos Indicadores da soja ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá e CEPEA/ESALQ – Paraná foram de R$ 175,67 a saca e de R$ 171,07 a saca, respectivas altas de 14,8% e de 13,75% sobre as de 2020, em termos reais.
Da Redação.