A produção brasileira de café em 2021 sofreu uma queda de 19% em relação à colheita do ano passado, quando o país bateu recorde em volume. A estimativa para a safra 2021/2022 é de 56,3 milhões de sacas, abaixo a colheita anterior, quando colhemos 69,9 milhões de sacas. A estimativa é do adido agrícola do Departamento de Agricultura dos Estado Unidos (USDA).
Segundo ele, mesmo que o país ainda não tenha números oficiais, da safra vindoura de 2022/2023, as expectativas foram frustradas pela crise hídrica com cguvas abaixo da média até setembro e pelas geadas de junho/julho que abateram, principalmente, a produção do café arábica.
Para os Estados Unidos, o Brasil deverá exportar algo em torno de 33,22 milhões de sacas da safra 2021/2022, com uma queda expressiva de 12,5 milhões de sacas ou 27% menores diante das 45,67 milhões registradas na safra 2020/2021. Haverá menos café à disposição no mercado internacional.
Já a previsão para o consumo interno é de crescimento. Projeta-se 1%, indo a 23,65 milhões de sacas, contra 23,65 milhões de sacas, diante das 23,307 milhões de sacas consumidas em 2020/21.
Para o site Safras & Mercado, “o adido do USDA aponta que os estoques finais de café do Brasil na temporada 2021/22 somarão 2,864 milhões de sacas, uma queda de 501 mil sacas contra 2020/21, consequência do aperto na oferta”.
Da Redação.