A produção industrial caiu 0,4% em setembro em comparação a agosto de 2021, pela quarta vez consecutiva, acumulando depreciação de 2,6%.
Na comparação com setembro de 2020 a queda no setor industrial foi de 3,9%. Três das quatro atividades pesquisadas sofreram queda.
No entanto, em 12 meses, acumula altas de 7,5% no ano e de 6,4%. Três das quatro atividades pesquisadas sofreram queda.
Entre as atividades, as influências negativas mais importantes vieram de produtos alimentícios (-1,3%), que voltou a recuar após avançar 1,9% no mês anterior, e metalurgia (-2,5%), que eliminou o acréscimo de 0,4% registrado em agosto.
Outras contribuições negativas relevantes vieram de couro, artigos para viagem e calçados (-5,5%), de outros equipamentos de transporte (-7,6%), de bebidas (-1,7%), de indústrias extrativas (-0,3%), de móveis (-3,7%) e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-1,7%).
Já entre as 14 atividades em alta, os destaques foram produtos farmoquímicos e farmacêuticos (6,5%), outros produtos químicos (2,3%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,0%) e máquinas e equipamentos (1,9%). Houve outras altas em celulose, papel e produtos de papel (1,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (1,7%) e produtos do fumo (6,6%).
Entre as grandes categorias econômicas, ainda frente a agosto, bens de capital, ao recuar 1,6%, assinalou a taxa negativa mais acentuada em setembro de 2021, intensificando, assim, a redução registrada em agosto (-1,2%), quando interrompeu quatro meses consecutivos de alta. Os segmentos de bens de consumo duráveis (-0,2%) e de bens intermediários (-0,1%) também recuaram, com o primeiro assinalando a nona queda seguida e acumulando nesse período perda de 26,5%; e o segundo na sua sexta queda consecutiva (-3,9%).
Por outro lado, o setor produtor de bens de consumo semi e não-duráveis (0,2%) apontou a única taxa positiva em setembro de 2021, marcando, dessa forma, a terceira expansão seguida nesse tipo de comparação e avançando 1,4% nesse período.
Indústria recua 3,9% em relação a setembro do ano passado
Frente a setembro de 2020, a indústria recuou 3,9%, com resultados negativos em três das quatro grandes categorias econômicas, 18 dos 26 ramos, 45 dos 79 grupos e 55,7% dos 805 produtos pesquisados.
Entre as atividades, as principais influências negativas foram: produtos alimentícios (-11,9%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-7,9%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-4,6%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-18,7%).
Vale destacar as contribuições negativas dos ramos de couro, artigos para viagem e calçados (-16,0%), bebidas (-7,1%), produtos de borracha e de material plástico (-7,7%), móveis (-21,0%), produtos de metal (-5,7%), outros produtos químicos (-2,9%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,8%), produtos têxteis (-8,6%) e produtos do fumo (-27,1%).
Por outro lado, entre as oito atividades em alta, máquinas e equipamentos (14,5%), metalurgia (10,0%) e indústrias extrativas (3,2%) exerceram as maiores influências. Outro impacto positivo importante foi assinalado pelo ramo de impressão e reprodução de gravações (61,5%).
Entre as grandes categorias econômicas, o segmento de bens de consumo duráveis (-22,3%) teve a queda mais acentuada. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-5,0%) e de bens intermediários (-3,6%) também mostraram resultados negativos nesse mês. Por outro lado, o segmento de bens de capital, com avanço de 15,0% em setembro de 2021, registrou a única taxa positiva entre as grandes categorias econômicas.
O setor produtor de bens de consumo duráveis recuou 22,3% em setembro de 2021 frente a igual período de 2020, intensificando as quedas de agosto (-17,4%) e julho (-9,6%) últimos, quando interrompeu quatro meses de taxas positivas consecutivas nessa comparação. Nesse mês, o setor foi pressionado pela redução na fabricação de automóveis (-27,5%) e de eletrodomésticos da “linha marrom” (-38,1%). Vale citar também os recuos dos eletrodomésticos da “linha branca” (-13,6%), de outros eletrodomésticos (-4,3%) e em móveis (-21,5%). Já o principal impacto positivo veio da maior fabricação de motocicletas (1,7%).
Da Redação, com IBGE.