O confinamento de bovinos no país cresce a cada ano, impulsionado pela intensificação dos sistemas produtivos. Sobretudo, para o segundo giro de 2025, a expectativa é de redução nos custos de dieta e reposição com a entrada de animais entre julho e agosto, fatores que devem resultar em preços futuros mais atrativos.
Assim, os produtores poderão alcançar margens maiores, chegando a 2,89% ao mês, desde que realizem gestão eficiente e utilizem ferramentas de proteção de preço. O estudo reforça que sistemas intensivos dependem de planejamento e gestão de risco para garantir sustentabilidade e previsibilidade nos lucros.
Vale notar que o primeiro giro, com animais confinados entre janeiro e abril e abatidos de abril a julho, teve aumento nos custos principalmente com dieta, registrando pico em março.
Em propriedades de São José do Rio Preto (SP), animais inteiros alcançaram ganho médio diário de 1,6 kg e peso de abate de 543 kg, com rendimento de carcaça de 53%. Produtores que venderam no mercado físico no início do confinamento enfrentaram resultados negativos, enquanto os que travaram preços obtiveram margens positivas.
