O mercado físico de café no Brasil começa esta terça-feira com expectativas de preços mais altos. O movimento reflete a valorização do arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) e do robusta em Londres, além da alta do dólar frente ao real, o que estimula os produtores a fecharem mais negócios.
Na segunda-feira (4), a cotação do café já havia apresentado elevação. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação foi negociado entre R$ 1.810 e R$ 1.815 por saca, alta em relação aos R$ 1.780 do dia anterior. No cerrado mineiro, o mesmo tipo chegou a R$ 1.820. O robusta tipo 7 em Vitória (ES) também subiu, atingindo R$ 1.040 por saca.
A expectativa no mercado é que o café possa ser incluído na lista de exceções da nova tarifa de 50% que os Estados Unidos aplicarão sobre as importações do Brasil a partir de 6 de agosto, o que pode manter o mercado aquecido.
Os estoques certificados na ICE Futures de Nova York caíram 924 sacas, totalizando 760.529 sacas de 60 quilos, reforçando o cenário de possível alta de preços. Na ICE, o contrato para setembro de 2025 subia 1,80%, cotado a 293,75 centavos de dólar por libra-peso.
