O mês de julho foi marcado por queda nos preços do feijão no Brasil, segundo apontam levantamentos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). A baixa é reflexo direto da maior oferta acumulada do ciclo 2024/25 e do avanço da colheita da terceira safra, que já começa a abastecer o mercado com lotes de qualidade superior.
De acordo com o Cepea, os valores atuais do produto estão, inclusive, abaixo das médias observadas desde setembro de 2024. Apesar da tendência de queda, os pesquisadores notam uma seletividade crescente por parte dos compradores, o que tem gerado oscilações de preços entre diferentes regiões produtoras.
Para as próximas semanas, o comportamento do mercado vai depender de três fatores principais: o ritmo da colheita, a qualidade dos novos lotes que chegam ao mercado e a velocidade com que os empacotadores repõem seus estoques. A expectativa é de que o cenário siga volátil.