Na coluna Agro&Negócio, do economista Bruno Sbrogio, desta segunda-feira (4), faz uma crítica à política do governo brasileiro de conceder redução de tarifas à montadora chinesa BYD. Segundo o autor, o Brasil já sofre com uma das maiores cargas tributárias do mundo, o que sufoca o setor produtivo e leva muitas empresas à falência. Mesmo assim, o governo segue aumentando impostos, com 25 medidas nesse sentido desde janeiro de 2023.
No meio desse cenário, o governo decide favorecer uma empresa estrangeira, permitindo que a BYD importe veículos parcialmente montados ou em kits (SKD/CKD) com isenção tarifária. Esses veículos são finalizados no Brasil, mas geram pouco valor local, o que prejudica a indústria nacional, que já paga altos tributos e enfrenta custos elevados.
Sbrogio destaca que o setor automotivo é estratégico para o país, representa 22% do PIB industrial e emprega mais de um milhão de pessoas. A decisão do governo pode comprometer R$ 64 bilhões em investimentos prometidos por empresas como GM, Toyota, Volkswagen e Stellantis, que alertaram o presidente Lula sobre os riscos da medida.
Leia a coluna Agro&Negócio.
Boa leitura!