Mercado pecuário segue pressionado e exportação de carne bovina batendo recordes

Fabiano Reis
22/07/2025 10h24 - Atualizado há 1 semana
Mercado pecuário segue pressionado e exportação de carne bovina batendo recordes
Foto: reprodução

É inegável que a pressão gerada pela promessa de tarifa de 50% do governo dos Estados Unidos sobre qualquer produto brasileiro exportado para o mercado norte-americano tem causada um enorme cenário de incertezas e necessidade de reposicionamentos por parte das cadeias produtivas envolvidas. No caso da carne bovina, a situação tem gerado uma forte lentidão nos negócios pecuários, derrubando o preço do boi gordo no curto prazo.

Se considerarmos as ações recentes de tentativa de aproximação das lideranças do Brasil com o governo dos EUA, podemos entender que as tarifas vão ser aplicadas. Este cenário muda o posicionamento para muitos fatores, mas não altera a situação da baixa oferta de carne de bovina no médio e longo prazo. Contudo, o presente, o curto prazo, tira o sono do pecuarista.

No curto prazo, a ausência dos frigoríficos na ponta compradora pressiona preços, traz um mercado, irreal, mas tangível no momento. O pecuarista busca ficar longe das vendas, mas o período de seca empurra os animais para o abate e, também, não existemformas de segurar animais nos confinamentos, mas estes foram melhor negociados.

As exportações de carne bovina em julho ainda não ressentem o fator “Estados Unidos”. No acumulado de julho, o volume chegou em 172,7 mil toneladas no mesmo mês em 2024 os embarques totalizaram 237,2 mil toneladas em 23 dias úteis. A média diária exportada ficou em 12,3 mil toneladas  alta de 9,6%. Já os preços da tonelada está 25,8% acima do ano passado, com US$ 5.547,9 mil. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior.

 


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