O mercado de suínos começou julho com poucas oscilações nos preços, sustentado pelo equilíbrio entre oferta e demanda. Apesar de fatores sazonais como o frio e o recebimento de salários, que tradicionalmente impulsionam o consumo, as referências ficaram praticamente paradas nas principais regiões.
Segundo levantamento do Cepea, em Minas Gerais o quilo do suíno passou de R$ 8,43 para R$ 8,42; no Paraná permaneceu em R$ 8,17; no Rio Grande do Sul recuou de R$ 8,13 para R$ 8,12; e em São Paulo caiu de R$ 8,76 para R$ 8,75. Santa Catarina também teve leve baixa, de R$ 8,09 para R$ 8,07. Já no atacado paulista, a carcaça especial está estável em R$ 12,80/kg.
A Scot Consultoria destacou que, apesar da estabilidade, a relação de troca para o suinocultor melhorou, puxada pela queda do milho. Em junho, cada quilo de suíno vendido comprou 7,5 quilos de milho, avanço de 9,4% em relação a maio.
O Itaú BBA apontou que a suinocultura brasileira vive um ciclo de margens historicamente elevadas, favorecida por custos controlados e demanda externa sólida. “A expectativa é de custos de produção favoráveis ao longo de 2025, com safrinha de milho robusta e farelo de soja em patamares baixos. Mas a manutenção das margens dependerá de disciplina produtiva, custos contidos e vigilância sanitária eficaz”, concluiu o banco.