Exportação de milho abre julho com ritmo lento e queda de 80% nos embarques

Colheita atrasada segurou volume exportado e expectativa é de recuperação até o fim do mês

- Da Redação, com Notícias Agrícolas
08/07/2025 09h09 - Atualizado há 3 horas

As exportações brasileiras de milho começaram julho em ritmo bem mais lento do que no mesmo período do ano passado. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que o país embarcou apenas 120,7 mil toneladas nos primeiros quatro dias úteis do mês, o equivalente a 3,39% do volume exportado em todo o mês de julho de 2024, quando foram exportadas 3,55 milhões de toneladas.
 

A média diária de embarques ficou em 30,1 mil toneladas, o que representa uma retração de 80,5% na comparação com julho do ano passado, que havia registrado 155,5 mil toneladas diárias.
 

De acordo com Roberto Carlos Rafael, da Germinar Corretora, o atraso se deve principalmente ao início lento da colheita da segunda safra, o que afetou a disponibilidade do grão. “Alguns contratos já estavam fechados, mas não puderam ser embarcados por falta de milho colhido”, explicou o analista.
 

Apesar do começo fraco, a expectativa é que o ritmo melhore e o Brasil feche julho com exportações entre 7 e 8 milhões de toneladas. Até agora, o faturamento soma US$ 28,1 milhões, contra US$ 700,6 milhões em todo o mês de julho do ano passado. A média diária caiu 76,9%, passando de US$ 30,4 milhões para US$ 7 milhões.
 

Por outro lado, o preço médio pago pela tonelada do milho teve alta de 18,3% no período, saltando de US$ 197,20 em julho de 2024 para US$ 233,30 até a primeira semana deste mês.

 

 

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