Suinocultura segue estável, mas em sinal de alerta com chegando ao teto

Indústrias não conseguem repassar custos e mercado trabalha no limite

- Da Redação, com Notícias Agrícolas
04/07/2025 09h45 - Atualizado há 10 horas
Suinocultura segue estável, mas em sinal de alerta com chegando ao teto
Foto: Reprodução

O mercado independente de suínos manteve a estabilidade nesta primeira semana de julho, mas as lideranças do setor já apontam que os preços atingiram um limite. Em São Paulo, o quilo do suíno vivo ficou em R$ 8,97 pela quarta semana seguida, segundo a APCS (Associação Paulista de Criadores de Suínos).

"Os frigoríficos explicaram que não conseguem repassar mais custos ao consumidor, por isso os produtores entenderam e aceitaram manter o preço", afirmou Valdomiro Ferreira, presidente da entidade. Em Minas Gerais e Santa Catarina, o cenário é o mesmo, com o quilo variando de R$ 8,25 a R$ 8,50.

Apesar do momento firme, há preocupações. "O mercado não sobe porque chegou no teto do que a carne pode custar para o consumidor. Sem fatos novos, não há expectativa de alta", disse Alvimar Jalles, consultor da Asemg (Associação dos Suinocultores de Minas).

Em Santa Catarina, Losivânio de Lorenzi, da ACCS, destacou que os custos caíram com a oferta alta de milho, mas o dólar mais fraco compromete o faturamento das exportações. A previsão para julho, no entanto, é de estabilidade com viés positivo, desde que o peso dos animais seja bem manejado para evitar sobrecarga no mercado.


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