O mercado brasileiro de milho iniciou julho com negócios lentos e preços praticamente estáveis ou ligeiramente mais baixos, segundo levantamento da Safras Consultoria. A colheita da safrinha avança em ritmo bem mais lento do que em anos anteriores, pressionada por chuvas recentes em estados como Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo, o que faz produtores adotarem maior cautela na fixação de oferta. Já os consumidores seguem retraídos, aguardando aumento na disponibilidade do cereal.
No Porto de Santos, o milho foi cotado entre R$ 65,50 e R$ 69 a saca (CIF), enquanto no Porto de Paranaguá ficou entre R$ 64,50 e R$ 69. No mercado interno, Cascavel (PR) registrou preços de R$ 58 a R$ 60, a Mogiana (SP) entre R$ 62 e R$ 65, e Campinas (SP) CIF, de R$ 67 a R$ 69. No Rio Grande do Sul, Erechim operou entre R$ 69 e R$ 70, Uberlândia (MG) entre R$ 60 e R$ 63, Rio Verde (GO) entre R$ 48 e R$ 50 e Rondonópolis (MT) entre R$ 49 e R$ 52.
No cenário internacional, o milho teve forte queda em Chicago. O contrato setembro recuou 4,25 centavos (1,03%), para US$ 4,05 por bushel. As lavouras dos EUA apresentam a melhor condição desde 2018, com 73% classificadas como boas ou excelentes, segundo o USDA.
Além disso, a área plantada subiu 5% na comparação anual, o que aumenta as projeções de uma safra farta. O dólar operava em leve alta frente ao real, cotado a R$ 5,43.