Milho tem negócios lentos com foco no clima e safrinha

Temperaturas negativas, dólar em queda e expectativa por relatório do USDA deixam mercado cauteloso

- Da Redação, com Safras & Mercado
27/06/2025 08h57 - Atualizado há 3 dias
Milho tem negócios lentos com foco no clima e safrinha
Foto: reprodução

O mercado brasileiro de milho seguiu travado na quinta-feira (26), com negócios lentos e foco dos agentes na colheita da safrinha e na evolução climática. As temperaturas negativas registradas no Sul do país e no sul de São Paulo e Mato Grosso do Sul aumentaram a cautela entre produtores, que estão menos dispostos a ofertar.
 

Segundo a consultoria Safras, o comportamento defensivo dos produtores e o recuo do dólar contribuíram para a lentidão nas negociações. No mercado internacional, os contratos futuros na Bolsa de Chicago subiram, tentando recuperar perdas recentes. O vencimento de setembro foi cotado a US$ 4,06 ¼ por bushel, alta de 0,30%.
 

As cotações da soja no mercado brasileiro seguem variando conforme a região, com destaque para os preços mais altos registrados em Campinas (SP), onde a saca é negociada entre R$ 70 e R$ 73. Nos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR), os valores oscilam entre R$ 65 e R$ 70 e R$ 65 e R$ 69, respectivamente, refletindo a proximidade com os canais de exportação. Em Cascavel (PR), a saca é vendida entre R$ 60 e R$ 62, enquanto em Uberlândia (MG) os preços variam de R$ 62 a R$ 65. Já nas praças do Centro-Oeste, os valores são mais baixos: R$ 50 a R$ 53 em Rio Verde (GO) e R$ 49 a R$ 53 em Rondonópolis (MT).

No câmbio, o dólar comercial recuou 0,39%, cotado a R$ 5,5356. O mercado também aguarda os dados semanais de exportação dos EUA, esperados para esta sexta-feira.

 

 


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