A taxa da inflação para setembro deste ano medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) é a maior para o mês desde 1994, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, divulgado nesta sexta-feira (24). Ela está em 1,14%, superior aos 0,89% de agosto deste ano e bem maior do que a registrada em setembro de 2020, quando foi de 0,45%. Em setembro de 1994 ela ficou em 1,42%.
Nos primeiros 9 meses deste ano ela está em 7,02% e entre setembro do ano passado e deste ano, 10,05%. No trimestre, conhecida como IPCA-E, chega a 2,77%. Entre agosto e setembro deste ano, oito dos nove grupos pesquisados registraram inflação, afirma a Agência Brasil. Os destaques são: transportes (2,22%), alta de preços influenciada pela gasolina (2,85%), etanol (4,55%), gás veicular (2,04%) e óleo diesel (1,63%).
Dois itens impactam mais as famílias: as bebidas e os alimentos. Esse grupo teve alta de 1,27%, com produtos como carnes (1,10%), batata-inglesa (10,41%), café moído (7,80%), frango em pedaços (4,70%), frutas (2,81%) e leite longa vida (2,01%).
O item habitação também fiou acima da expectativa. Aumentou 1,55%. A energia elétrica aumentou 3,61% nesse curto intervalo entre agosto e setembro. O único item que teve deflação (queda) é o da educação, que foi 0,01% negativo.
Da Redação.