Santa Catarina descarta caso de gripe aviária em granja comercial

Laudo do Ministério da Agricultura confirmou nesta quinta-feira (22) que suspeita em Ipumirim não se tratava de influenza aviária

- Da Redação, com Canal Rural
23/05/2025 09h05 - Atualizado há 7 horas
Santa Catarina descarta caso de gripe aviária em granja comercial
Foto: Reprodução

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) descartou oficialmente nesta quinta-feira (22) um caso suspeito de gripe aviária em uma granja comercial de Ipumirim, no oeste de Santa Catarina. Segundo laudo laboratorial, os exames não confirmaram a presença do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no plantel. 

Apesar do alívio com o resultado negativo para a gripe aviária, as autoridades sanitárias continuam investigando as causas da mortalidade das aves. O diagnóstico final sobre o episódio deve ser concluído dentro de uma semana, segundo informou o governo catarinense. 

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) reforçou a importância da notificação imediata em casos de aves apresentando sintomas como dificuldade respiratória, secreção ocular, torcicolo, comportamento neurológico ou mortalidade súbita. Denúncias podem ser feitas via e-Sisbravet ou em escritórios locais da Cidasc. 

Em nota, o governo de Santa Catarina afirmou que "o consumo da carne de aves e ovos é seguro e não representa qualquer risco ao consumidor final". O estado mantém seu status sanitário privilegiado, essencial para as exportações do setor avícola. 

Como medida preventiva, Santa Catarina havia decretado alerta máximo na última sexta-feira (16), reforçando a biosseguridade em granjas comerciais. Entre as ações estão a fiscalização rigorosa no transporte de aves vivas e ovos férteis, especialmente os provenientes do Rio Grande do Sul, onde foi confirmado recentemente um foco da doença em Montenegro. 

A Cidasc também intensificou a vigilância ativa em propriedades que receberam animais da região com casos confirmados nos últimos 30 dias. Médicos-veterinários do órgão foram orientados a redobrar a atenção a possíveis casos de síndromes respiratórias e neurológicas em aves. 


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