O Ministério do Meio Ambiente reativou o Centro de Operações de Emergência (COE) para monitorar casos de gripe aviária em aves silvestres. A portaria foi publicada nesta segunda-feira (10) e inclui representantes do Ibama, ICMBio e secretarias vinculadas.
O COE funcionará por 180 dias, com reuniões quinzenais, mas pode ser prorrogado caso os casos se intensifiquem. A ministra Marina Silva destacou a necessidade de vigilância diante do risco de disseminação da doença.
Atualmente, três focos estão confirmados: em Sapucaia do Sul (RS), Mateus Leme (MG) e Brasília (DF). Outros quatro casos seguem em investigação no RJ, MG e BA.
A iniciativa retoma as ações do grupo criado em maio de 2023, após a detecção da doença em aves marinhas. O plano inclui coleta de amostras, análise laboratorial e medidas de isolamento em áreas afetadas.
Especialistas alertam que, embora o vírus H5N1 não tenha chegado a granjas comerciais, a vigilância em aves silvestres é crucial para prevenir surtos.
