O mercado brasileiro de milho enfrentou mais uma semana de pressão baixista, com produtores acelerando a oferta e compradores aguardando cenário ainda mais favorável diante da proximidade da safrinha.
A saca média nacional recuou 2,73% em uma semana, cotada a R$ 70,85 nesta quinta-feira (15), com quedas mais acentuadas em regiões como Mato Grosso (-3,13% para R$ 62 a saca) e Minas Gerais (-4% para R$ 72).
O cenário reflete a combinação de fatores como: boa evolução climática para as lavouras da segunda safra, estoques confortáveis dos consumidores e volatilidade nos preços futuros em Chicago, que oscilaram entre pressão do plantio acelerado nos EUA e suporte de estoques globais menores que o previsto
Nas exportações, o desempenho permanece crítico: em maio, as vendas externas atingiram apenas 477 toneladas/dia - queda de 97,6% ante 2024. Apesar do preço médio por tonelada ter saltado 175,9% (US$ 570,50), o valor diário arrecadado (US$ 272,2 mil) representa apenas 6,7% do registrado no mesmo período do ano passado.
