O mercado da soja teve uma quinta-feira (24) marcada por maior movimentação e preços entre estáveis e levemente positivos nas principais regiões produtoras do Brasil. A exceção foi Passo Fundo (RS), que registrou queda de R$ 135 para R$ 130 por saca.
Segundo a consultoria Safras & Mercado, a valorização dos contratos futuros na Bolsa de Chicago (CBOT) contribuiu para a melhora nos preços, mas a queda do dólar acabou reduzindo parte dos ganhos. Os prêmios de exportação permaneceram estáveis.
Nos portos, os melhores negócios foram registrados, enquanto a indústria manteve postura cautelosa, diante de margens pressionadas pelos altos pedidos dos vendedores. Em Rio Grande (RS), a saca subiu para R$ 135,50. Em Paranaguá (PR), o preço passou de R$ 133 para R$ 134. No Centro-Oeste, os valores também avançaram: em Rondonópolis (MT), a saca subiu para R$ 116,50; em Dourados (MS), foi a R$ 121; e em Rio Verde (GO), chegou a R$ 116.
No cenário internacional, os contratos da soja em grão para maio fecharam em US$ 10,40 1/4 por bushel, alta de 0,5%. A posição julho avançou para US$ 10,50 1/4. O movimento de alta foi impulsionado por compras especulativas e por uma menor aversão ao risco nos mercados globais, com destaque para sinais de distensionamento comercial entre EUA e China.
As atenções agora se voltam para o clima nas áreas produtoras dos Estados Unidos. Após um período de chuvas, a previsão é de tempo mais seco, o que pode impactar o ritmo de plantio.
No câmbio, o dólar comercial fechou em queda de 0,42%, cotado a R$ 5,6927 para venda, o que influenciou diretamente os preços da soja no mercado interno.
