Mesmo com a previsão de que o consumo de carne bovina vai crescer no mercado interno até o final do ano, e na continuidade do ritmo de exportações, o Rabobank prevê queda de 3% na produção brasileira em 2021, em comparação com 2020. A informação, publicada pelo site CarneTec desta sexta-feira (17).
Para o banco, “a aceleração das vacinações, flexibilização das medidas de isolamento, manutenção do pacote de ajuda emergencial pelo menos até outubro e a proximidade das estações mais quentes têm apoiado o consumo doméstico de carne bovina, que deve apresentar crescimento contínuo (mas limitado) até o final do ano”.
No mercado doméstico a permanente valorização da carne de frango provoca um aumento da competitividade da carne bovina.
Para o Rabobank, desde março o aumento do consumo carne bovina no mercado interno dá suporte aos preços desde o segundo trimestre de 2021. Outro fator importante o gado confinado pronto para ao abate que aumenta o rebanho à disposição.
O banco alerta para possível pressão no preço provocado por questão sanitárias: “No entanto, a confirmação dos dois casos atípicos de EEB em Mato Grosso e Minas Gerais, somada à suspensão automática das exportações para a China, trazem pressões às cotações”.
O bando diz esperar que o gado confinado entre no mercado aumentando a oferta até o final do não ao lado do aumento da demanda interna. Mesmo com os segundo o CarneTec, o Rabobank que o mercado interno continue comprando e que os feriados e o Ano Novo Chinês naquele país motivem compras,
Da Redação.