Como esperado a Semana Santa é um período mais “lento” para os negócios com boi gordo nas principais praças brasileiras. De fato, posso afirmar, que o mercado é mais lento de maneira generalizada, mesmo para milho e soja, que tiveram as duas últimas semanas com recordes de vendas no Brasil.
Dito isso, o começo da semana conta com pouco movimento de negócios e nas praças paulistas, há propostas mais baixas, se comparada a sexta-feira, mas trata-se de um “testar mercado”, com pouco efeito, pois o volume de comercialização é baixo. Nos demais estados e, mesmo São Paulo, as escalas são mais curtas e não há nenhum espaço para propostas mais baixas.
As exportações seguem em alta com média diária de 10,9 mil toneladas embarcadas nas duas primeiras semanas de abril, 15,6% superior ao mesmo período do ano passado. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior divulgou nesta segunda-feira que os embarques de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada alcançaram 98,1 mil toneladas na segunda semana de abril/25. Em abril de 2024, a indústria frigorífica brasileira exportadora enviou 207,7 mil toneladas em 22 dias úteis.
Os preços médios pagos pela carne bovina ficaram próximos de US$ 4.965,00 mil por tonelada na segunda semana de abril/25. Trata-se de uma elevação anual de 9,6%. Considerando a média diária e com 11 dias úteis a serem computados, a indústria frigorífica exportadora deve embarcar mais 119.9 mil toneladas, e chegar a 218 mil toneladas em abril/25.
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