O mercado do frango vivo apresentou alta nas cotações em março, mas a valorização não foi suficiente para melhorar o poder de compra do avicultor paulista em relação ao milho, principal insumo da atividade. De acordo com informações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) nesta sexta (11), o cereal registrou aumento de preços em ritmo mais acelerado do que o frango, pressionando as margens dos produtores.
No estado de São Paulo, a média mensal do quilo do frango vivo foi de R$ 5,51, representando uma elevação de 2,7% em comparação a fevereiro. Ainda assim, o aumento no custo do milho foi o fator predominante na redução do poder de compra dos avicultores no mês.
Apesar desse cenário frente ao milho, houve alívio em relação ao farelo de soja, outro insumo essencial na ração animal. A queda nos preços do farelo ajudou a equilibrar os custos de produção, ao menos parcialmente.
No mercado do frango vivo de corte, as cotações reagiram positivamente ao longo do último mês, puxadas por uma combinação de fatores. A demanda interna ganhou força com a melhora no consumo durante a primeira quinzena do mês, enquanto o mercado externo manteve bom ritmo de embarques, colaborando para a sustentação dos preços.
