O mercado brasileiro de soja registrou oscilações na quarta-feira (26), influenciado pela alta do dólar e pelas variações na Bolsa de Chicago (CBOT). Segundo a consultoria Safras & Mercado, os negócios se mantiveram em ritmo moderado, com preços mistos e pouca alteração nos prêmios.
Em algumas regiões, as cotações apresentaram leve alta, como em Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, onde o preço da saca subiu de R$ 130 para R$ 131, e no Porto de Paranaguá, no Paraná, que passou de R$ 132 para R$ 133. Já no Porto de Rio Grande, também no Rio Grande do Sul, houve queda nos preços, com a saca recuando de R$ 137 para R$ 134,50. Outras praças, como Passo Fundo (RS) e Dourados (MS), permaneceram estáveis.
Os contratos futuros da soja negociados na CBOT fecharam o dia com preços mistos, refletindo a volatilidade dos mercados e a expectativa dos investidores com o relatório de intenção de plantio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na quinta-feira. O mercado espera uma redução na área plantada com soja em 2025, que deve ficar abaixo da de milho.
Os números projetam uma área de 83,76 milhões de acres para a soja nos EUA, contra os 87,05 milhões de acres cultivados no ano passado. A previsão pode impactar diretamente os preços internacionais, à medida que investidores ajustam suas estratégias de negociação. Além disso, na próxima segunda-feira, será divulgado o relatório de estoques americanos em 1º de março, com expectativa de 1,895 bilhão de bushels, número superior ao registrado no mesmo período do ano anterior.
No mercado financeiro, o dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,42%, sendo negociado a R$ 5,7328 para venda e R$ 5,7308 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6943 e a máxima de R$ 5,7473, o que também influenciou o comportamento do mercado de soja no Brasil.