Os contratos futuros do cacau subiram na terça-feira (18) em Nova York, impulsionados pelas preocupações com a safra intermediária da Costa do Marfim, maior produtora global. A expectativa é de queda de até 40% na colheita devido ao clima seco prolongado e chuvas irregulares, o que reduziu a chegada de grãos aos portos do país africano. Com isso, o cacau avançou 2,5%, atingindo US$ 8.021 por tonelada. Em Londres, a alta foi de 1,2%, chegando a 6.172 libras por tonelada.
Enquanto isso, o mercado de açúcar também registrou movimentos significativos. O açúcar bruto fechou em alta de 0,1%, cotado a 19,99 centavos de dólar por libra-peso, após atingir sua máxima de duas semanas e meia. A valorização foi impulsionada por preocupações com a safra da Índia e pelo impacto do clima seco na produção brasileira de cana para 2025/26.
No setor cafeeiro, os preços do arábica se mantiveram estáveis, fechando a US$ 3,838 por libra-peso. O mercado segue atento às condições climáticas no Brasil, onde chuvas nas áreas centrais podem aliviar a seca em algumas regiões produtoras, mas ainda há preocupação com o impacto da estiagem. Já o café robusta teve leve variação e encerrou o dia cotado a US$ 5.469 por tonelada.
Com investidores atentos às mudanças climáticas e seus efeitos na oferta global, os mercados de commodities seguem reagindo às incertezas, enquanto produtores e traders acompanham de perto as previsões para a próxima safra.