O primeiro bimestre de 2025 foi histórico para as exportações brasileiras do complexo carne, com recordes tanto em volume quanto em faturamento. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) mostram que as vendas externas de carne bovina, suína e de aves atingiram níveis inéditos, impulsionadas pelo aumento da demanda global e pelos reflexos da guerra tarifária internacional.
No caso da carne bovina, o Brasil exportou 371 mil toneladas entre janeiro e fevereiro, um aumento de 3% em relação ao mesmo período de 2024, que já havia sido recorde. Em receita, o setor faturou US1,84 bilhão, alta de 13,51,84 bilhão, alta de 13,5 1,62 bilhão do ano anterior.
Já as exportações de carne suína cresceram 12,5%, saltando de 168 mil toneladas para 189 mil toneladas. O faturamento também apresentou crescimento significativo, passando de US 370 milhões para US 370 milhões para US 460 milhões.
O setor de aves foi o que mais se destacou, com um aumento de 14,5% no volume exportado, atingindo 852 mil toneladas no bimestre, ante 744 mil toneladas em 2024. Em receita, o faturamento subiu de US1,25 bilhão para US1,25 bilhão para US 1,53 bilhão, reforçando a posição do Brasil como um dos maiores exportadores mundiais de proteína animal.
Segundo Giovani Ferreira, diretor do Canal Rural Sul, o desempenho recorde está atrelado ao crescimento da demanda global, especialmente da China, e aos reflexos da guerra tarifária liderada pelo governo de Donald Trump. “Estamos ganhando mercado em volume, mas também melhorando a remuneração por tonelada exportada”, destacou Ferreira.
Ao considerar as três carnes (bovina, suína e de aves), o Brasil registrou um crescimento médio de 11% em volume e cerca de 16% em faturamento no primeiro bimestre de 2025. Os números reforçam a competitividade do agronegócio brasileiro no mercado internacional e a capacidade do país em atender a demanda global por proteínas de alta qualidade.