O mercado brasileiro de soja teve movimentações discretas nesta terça-feira (11), com pequenas compras sendo reportadas. Os preços apresentaram estabilidade ou leve alta, mesmo diante da desvalorização do dólar frente ao real. Os prêmios seguiram firmes, enquanto a indústria manteve os preços elevados, tentando originar o mínimo possível devido às margens pouco favoráveis.
Nesse cenário, os preços da soja ficaram assim:
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram o dia em baixa. Apesar de uma tentativa de recuperação técnica, as incertezas geradas por novas ameaças tarifárias do governo Trump impactaram as cotações.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou seu relatório mensal de oferta e demanda, mantendo a previsão da safra norte-americana em 4,366 bilhões de bushels (118,82 milhões de toneladas), com produtividade de 50,7 bushels por acre. Os estoques finais foram projetados em 380 milhões de bushels (10,34 milhões de toneladas), levemente abaixo das expectativas do mercado.
A produção mundial de soja para 2024/25 foi mantida em 420,76 milhões de toneladas. A estimativa para o Brasil também se manteve em 153 milhões de toneladas para 2023/24 e em 169 milhões para 2024/25, enquanto a Argentina deve produzir 48,21 milhões de toneladas nesta safra.
Os contratos da soja em grão para maio fecharam em queda de 2,75 centavos de dólar, cotados a US$ 10,11¼ por bushel (-0,27%). A posição julho ficou em US$ 10,25½ por bushel, com recuo de 0,26%.
Nos subprodutos, o farelo de soja para maio caiu US$ 0,50, encerrando a US$ 301,80 por tonelada (-0,16%). O óleo de soja teve baixa de 0,33 centavo, sendo negociado a 41,93 centavos de dólar por libra-peso (-0,78%).