“O mercado do boi gordo está em compasso de espera”, após a suspeita da presença do mal da Vaca Louca, em um animal num frigorífico de Belo Horizonte, enquanto aguarda laudo da contraprova do exame, informa o CarneTec, com dados da Scot Consultoria.
Este seria o segundo caso da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), nome científico da doença, no estado. O Ministério da Agricultura e Abastecimento (MAPA) informou em nota que dará mais informações após o resultado dos exames serem conhecidos. Um segundo exame deu negativo. Agora, espera-se o laudo do terceiro.
A nota do MAPA diz que “como membro da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o Brasil adota os procedimentos de vigilância, investigação e notificações recomendadas pela instituição. Casos em investigação são corriqueiros dentro dos procedimentos de vigilância estabelecidos e medidas preventivas são adotadas imediatamente para garantir o controle sanitário. Uma vez concluído o processo em investigação, os resultados serão informados”.
O informativo Boi na Linha, da Scot Consultoria relata que o mercado aguarda uma definição sobre a suspeita do caso atípico de vaca louca em Minas Gerais. “Mesmo antes de uma eventual confirmação de BSE atípica (BSE, na sigla em inglês para a doença) é importante ter em mente que a BSE atípica já ocorreu algumas vezes no Brasil, sendo a última vez em meados de 2019”, escreveram os analistas da Consultoria.
O CarneTec afirma que o risco da doença no Brasil é pequeno, segundo a Organização Mundial de Saúde Animal. Na verdade, a Organização considera insignificante. O caso anterior foi registrado em 2019 no Mato Grosso.
Mesmo assim existe o temor que um caso atípico leve à suspensão temporária das exportações brasileiras, principalmente para a China. Em 2019 as exportações para aquele país foram paralisadas.
Da Redação.