Mercado: café em queda em Nova York

Açúcar, algodão e cacau também oscilam

- Da Redação, com Globo Rural
26/02/2025 10h17 - Atualizado há 1 mês
Mercado: café em queda em Nova York
Foto: reprodução

Os preços do café arábica abriram a quarta-feira (24) com queda de 0,32% para os contratos com entrega para maio. A libra-peso está cotada a US$ 3,7470, o valor mais baixo da semana.

Os preços do café continuam sendo motivo de preocupação para o mercado, especialmente para comerciantes, tradings e torrefadoras, apesar do ajuste técnico baixista resultante do aumento nos estoques certificados da ICE após o período de lucros dos investidores com os preços recordes.

 

Os fundamentos técnicos na bolsa permanecem os mesmos: clima, estoques e a safra brasileira de 2025/26, de acordo com Eduardo Carvalhaes, analista e sócio do escritório Carvalhaes especializado em negociações de café.“No Brasil, temos um cenário apertado neste segundo semestre do ano safra (janeiro a junho), indicando dificuldades para abastecermos o consumo interno e nossas exportações”, afirmou em seu boletim diário.

 

Os contratos de maio para o cacau tiveram uma leve alta nesta manhã, sendo negociados a US$ 8.820 a tonelada, o que representa uma valorização de 0,17%. Essa movimentação é vista como um ajuste técnico e uma tentativa da commodity de se recuperar após a queda de 11% na semana passada.

 

A retomada da produção de chocolate pelas fabricantes sem custos exorbitantes depende da estabilização dos preços, aguardada pelo mercado.

 

Os preços do algodão e do açúcar, com entrega prevista para maio, também estão em queda. O preço do açúcar demerara teve uma leve queda de 0,10%, sendo negociado a 19,95 centavos de dólar por libra-peso.

 

O preço da pluma de algodão caiu 0,16%, sendo negociada a 68,19 centavos de dólar a libra-peso. No cenário brasileiro, os preços do algodão estão mais atrativos no mercado interno, levando os produtores a optarem pela comercialização doméstica em detrimento da exportação. Atualmente, o mercado observa atentamente as projeções de aumento da produção em países como Tailândia e Brasil, que podem impactar a oferta global da fibra.

 

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