Calor intenso ameaça a avicultura e exige medidas preventivas

Estresse térmico pode causar perdas na produção e prejudicar o bem-estar das aves

- Da Redação, com Canal Rural
13/02/2025 10h30 - Atualizado há 1 semana
Calor intenso ameaça a avicultura e exige medidas preventivas
Foto: Reprodução

O calor extremo tem sido um grande desafio para a avicultura brasileira, podendo resultar na mortalidade dos animais nas granjas e comprometer a produtividade. Para se ter uma ideia da importância do tema, a exportação de carne de frango atingiu 443 mil toneladas em janeiro, um recorde para o mês.

Em anos anteriores, temperaturas altas causaram perdas significativas de frangos de corte, com registros de mortes de animais na Bahia e no Centro-Oeste de Minas Gerais devido ao estresse térmico e ao calor excessivo. Além do risco de mortalidade, altas temperaturas impactam diretamente o desempenho das aves, reduzindo o ganho de peso, a qualidade dos ovos e o consumo de ração, além de aumentar a vulnerabilidade a doenças.

Para minimizar esses efeitos, é essencial que os produtores adotem medidas preventivas, como a ventilação adequada nos aviários. “A ventilação eficaz é imprescindível, pois, além de proporcionar conforto térmico, evita problemas de saúde que prejudicam a produtividade”, explica Drauzio Menezes, diretor da Hercules Motores Elétricos.

Menezes destaca que granjas sem circulação natural devem contar com sistemas de ventilação eficientes para garantir o controle da temperatura e a qualidade do ar. “Oferecemos motores desenvolvidos especialmente para essas aplicações. O modelo mais utilizado é o IP 55, resistente à poeira e jatos d’água, disponível nas versões monofásica e trifásica”, afirma.

Se a granja já possui um sistema de ventilação, é fundamental verificar se ele atende à demanda ou se precisa de manutenção. “Os sistemas mais eficientes são aqueles projetados para operações contínuas e de alta demanda, utilizando motores com certificação ISO 9001 e rendimentos aprovados pelo Inmetro, garantindo eficiência energética e segurança”, conclui Menezes.


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