Os preços do açúcar recuaram cerca de 1% nas bolsas de Nova York e Londres na quinta-feira (06), após atingirem o pico de sete semanas no início do dia. Inicialmente, os preços subiram devido aos novos dados que mostravam uma redução de 12,2% na produção indiana entre 1º de outubro e 31 de janeiro, em comparação com o ano anterior.
No entanto, a perspectiva de um excedente global de açúcar, projetada pela Green Pool Commodity Specialists, pressionou os preços para baixo. A previsão indica que o mercado global de açúcar mudará para um excedente de +2,7 MMT no ano-safra de 2025/26, em comparação com um déficit de -3,7 MMT em 2024/25.
O contrato março/25 na Bolsa de Nova York caiu 0,96%, encerrando a 19,57 cents/lbp, enquanto o contrato maio/25 recuou 0,39%, cotado a 18,06 cents/lbp. Em Londres, o contrato março/25 encerrou o dia a US$ 522,40 por tonelada, com queda de 1,12%, e o contrato maio/25 recuou 0,78%, para US$ 508,10 por tonelada.
No mercado físico brasileiro, o indicador Cepea Esalq mostrou que o açúcar cristal branco em São Paulo estava cotado a R$ 148,54/saca, enquanto em Alagoas o preço era de R$ 149,11/saca.
