O mercado brasileiro de soja registrou um bom volume de negócios na terça-feira (4), com destaque para o setor doméstico. As indústrias mantiveram um ritmo ativo de compras, impulsionadas por boas ofertas no curto prazo. No entanto, os portos apresentaram menor movimentação, reflexo da curta janela de embarque. Apesar da valorização em diversas regiões, alguns ajustes negativos ocorreram, como no Porto de Rio Grande, onde o preço recuou de R$ 140 para R$ 135.
No Paraná e no Centro-Oeste, as cotações avançaram. Em Cascavel, o preço da saca subiu de R$ 124 para R$ 125, enquanto no Porto de Paranaguá, o valor passou de R$ 132,50 para R$ 134. Em Mato Grosso, Rondonópolis registrou alta de R$ 111 para R$ 113. Dourados (MS) teve um dos maiores avanços, com a soja saindo de R$ 115 para R$ 118. Já em Rio Verde (GO), a cotação subiu de R$ 114 para R$ 115.
No cenário internacional, o mercado acompanhou com atenção as novas tarifas comerciais impostas pelo governo dos Estados Unidos, que levaram a uma reação da China. Apesar de um início de dia mais defensivo, os preços em Chicago se recuperaram após sinais de que ambos os países estavam dispostos a negociar uma pausa nas tarifas. Paralelamente, o clima na América do Sul continua sendo monitorado. A seca prolongada na Argentina ameaça o potencial produtivo, enquanto no Brasil, o excesso de chuvas no Mato Grosso tem prejudicado a colheita.
No câmbio, o dólar comercial encerrou o dia em queda de 0,79%, sendo negociado a R$ 5,7693 para venda e R$ 5,7673 para compra. A moeda norte-americana oscilou entre uma mínima de R$ 5,7564 e uma máxima de R$ 5,8269 ao longo do pregão.