Soja inicia semana com volatilidade e preços em alta no Brasil e em Chicago

Mercado da soja registra movimentos positivos nos portos brasileiros, enquanto a Bolsa de Chicago sobe após adiamento de tarifas entre EUA e México

- Da Redação, com Canal Rural
04/02/2025 09h41 - Atualizado há 21 horas
Soja inicia semana com volatilidade e preços em alta no Brasil e em Chicago
Foto: reprodução

A semana da soja começou com volatilidade no mercado, tanto em Chicago quanto no Brasil. De acordo com informações da Safras & Mercado, a Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fechou a segunda-feira com preços mais altos, revertendo as perdas iniciais, após o governo dos EUA adiar por um mês a cobrança de tarifas para o México e a China, o que gerou alívio nos preços.
 

No Brasil, a oscilação do dólar também influenciou as cotações. Nos portos, o volume de negócios foi moderado, uma vez que grande parte das exportações já estavam previstas, e o mercado registrou bons preços, especialmente no Rio Grande do Sul e Paraná.

Os valores subiram nas praças de Passo Fundo (RS), de R$ 133 para R$ 134; Missões (RS), de R$ 134 para R$ 135; Porto de Rio Grande (RS), de R$ 138 para R$ 140; Cascavel (PR), de R$ 121,50 para R$ 124; e Porto de Paranaguá (PR), de R$ 130,50 para R$ 132,50. Já Rondonópolis (MT) viu uma leve queda, de R$ 113 para R$ 111, enquanto Dourados (MS) e Rio Verde (GO) mantiveram seus preços estáveis, respectivamente, em R$ 115 e R$ 114.

O clima também se manteve como fator de sustentação, com altas temperaturas e pouca chuva na Argentina e no Rio Grande do Sul prejudicando a produtividade, e chuvas excessivas em Mato Grosso atrasando a colheita.

Nos contratos futuros, o mercado seguiu a tendência positiva, com o contrato de março subindo 1,55%, a US$ 10,58 1/4 por bushel, e o farelo e o óleo de soja também apresentando altas significativas. O contrato de farelo para março subiu US$ 2,60, ou 0,86%, a US$ 303,70 por tonelada, e o óleo para março subiu 0,40 centavo, ou 0,86%, a 46,51 centavos de dólar. Já o câmbio também influenciou o cenário, com o dólar encerrando a segunda-feira em queda, negociado a R$ 5,8154.

 

 


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