Os preços da soja apresentaram alta no Brasil nesta quarta-feira (29), mas a tendência para fevereiro já sinaliza pressões baixistas, com as cotações se ajustando à paridade de exportação. A movimentação nos portos foi mais restrita, e os melhores negócios foram fechados para pagamentos e entregas ainda em janeiro.
Em algumas das principais praças do país, o avanço dos preços foi registrado. Em Passo Fundo (RS), a saca subiu de R$ 133 para R$ 134, enquanto na Região das Missões (RS) o valor passou de R$ 134 para R$ 135. No Porto de Rio Grande (RS), a cotação saltou de R$ 138 para R$ 140.
Em Cascavel (PR), o preço aumentou de R$ 122 para R$ 124, e no Porto de Paranaguá (PR), de R$ 131 para R$ 133. No Centro-Oeste, Rondonópolis (MT) viu os preços subirem de R$ 113 para R$ 115, Dourados (MS) registrou avanço de R$ 115 para R$ 116, e em Rio Verde (GO), a cotação passou de R$ 117 para R$ 118.
Nos mercados internacionais, os contratos futuros da soja na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram o dia entre estáveis e levemente mais altos. A movimentação foi impulsionada por fatores técnicos, enquanto investidores analisam possíveis mudanças nas tarifas comerciais com a nova administração dos Estados Unidos. A posição para março fechou estável em US$ 10,45 por bushel, enquanto o contrato para maio teve leve alta de 1 centavo, chegando a US$ 10,59 1/2 por bushel.
A previsão climática na América do Sul segue no radar dos investidores. Chuvas previstas para a Argentina podem evitar perdas significativas na produtividade, enquanto no Brasil a expectativa de uma safra robusta, estimada em 170 milhões de toneladas, mantém o mercado atento. No câmbio, o dólar comercial fechou praticamente estável, com leve queda de 0,01%, cotado a R$ 5,8671 para venda.
