Na segunda-feira (27), o mercado brasileiro de soja registrou mais um dia de queda, sem negócios fechados. Os preços acompanharam a retração em Chicago, com o dólar mostrando pouca influência. O encarecimento dos fretes se tornou um obstáculo significativo para as negociações.
Os preços da soja apresentaram quedas generalizadas em diversas regiões do Brasil. Em Passo Fundo (RS), o preço caiu de R$ 137 para R$ 135; na Região das Missões (RS), de R$ 138 para R$ 136; em Cascavel (PR), de R$ 128 para R$ 125; e no Porto de Paranaguá (PR), de R$ 134 para R$ 132,50. Em Rondonópolis (MT), o preço caiu de R$ 116,50 para R$ 115,50; em Dourados (MS), de R$ 117,50 para R$ 116; e em Rio Verde (GO), de R$ 119 para R$ 118. Apenas o Porto de Rio Grande (RS) manteve o preço em R$ 140.
Em Chicago, os contratos futuros da soja fecharam em baixa, pressionados pelo corte nas tarifas de exportação da Argentina e pelas previsões de chuvas na região produtora argentina, que aliviam o estresse hídrico. As inspeções de exportação norte-americana de soja também registraram queda, de 979.290 toneladas na semana anterior para 729.362 toneladas na semana encerrada em 23 de janeiro, segundo o USDA.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 10,75 centavos de dólar (1,01%), a US$ 10,45 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 10,58 1/2 por bushel, com perda de 9,75 centavos (0,91%). No farelo, a posição março fechou com baixa de US$ 4,10 (1,34%), a US$ 300,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 45,00 centavos de dólar, com baixa de 0,22 centavo (0,48%).
A Rural Clima prevê chuvas para o Sudeste, Centro-Oeste e parte do Sul do Brasil, além de Bolívia, Argentina e Paraguai. No entanto, o agrometeorologista Marco Antônio dos Santos alerta para a irregularidade das chuvas na Argentina nos próximos dias.
O dólar comercial encerrou em queda de 0,08%, negociado a R$ 5,9123 para venda e R$ 5,9103 para compra.