O mercado brasileiro de soja registrou movimentação pontual na quarta-feira (15), com a comercialização de pequenos lotes. Apesar da queda nos preços, a safra nova foi negociada em algumas regiões. De acordo com a consultoria Safras & Mercado, produtores com oferta disponível para embarque imediato conseguiram condições mais atrativas, embora o cenário geral seja de ajustes de entressafra ainda em andamento.
Os preços apresentaram oscilações regionais. Em Passo Fundo (RS) e Missões (RS), os valores se mantiveram estáveis em R$ 135 e R$ 134, respectivamente. Já no Porto de Rio Grande (RS), houve queda de R$ 141,50 para R$ 141. Em Cascavel (PR), o preço recuou de R$ 131 para R$ 128, enquanto no Porto de Paranaguá (PR), caiu de R$ 140 para R$ 136. Em Rondonópolis (MT) e Dourados (MS), os preços permaneceram estáveis em R$ 121 e R$ 122, respectivamente. Em Rio Verde (GO), houve uma leve queda de R$ 124 para R$ 123.
Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos futuros da soja encerraram o dia em baixa após uma sessão de alta volatilidade. Um movimento de realização de lucros, motivado pelas máximas alcançadas no dia anterior, pressionou os preços. A posição de janeiro fechou em US$ 10,42 3/4 por bushel, com recuo de 0,45%, enquanto o contrato para março caiu 0,56%, para US$ 10,55 1/4 por bushel.
No cenário doméstico, o câmbio também teve impacto. O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,36%, cotado a R$ 6,0240 para venda. A desvalorização da moeda norte-americana tende a impactar os preços de exportação, mas ainda assim, a expectativa de uma safra recorde no Brasil mantém os agentes atentos ao início da colheita, que avançou nos últimos dias.
