03/01/2025 às 09h09min - Atualizada em 03/01/2025 às 09h09min

Mercado brasileiro de soja retoma em ritmo lento após feriado

Negócios pontuais marcam o início do ano, com influência neutra de Chicago e dólar sobre preços internos

- Da Redação, com Canal Rural
Foto: reprodução

O mercado brasileiro de soja iniciou o ano de forma tímida, refletindo o ritmo reduzido pós-feriado de Ano Novo. Na quinta-feira (03), os negócios foram pontuais, limitados a pagamentos e entregas futuras. Enquanto isso, os preços domésticos permaneceram firmes, mas essencialmente nominais, diante de uma influência praticamente anulada entre a Bolsa de Chicago e a cotação do dólar.

 

Em diferentes regiões do país, os preços apresentaram variações. No Rio Grande do Sul, o valor da saca subiu de R$ 132 para R$ 133 em Passo Fundo e de R$ 133 para R$ 134 na região das Missões. O Porto de Rio Grande registrou alta de R$ 138 para R$ 140.

 

No Paraná, Cascavel viu os preços aumentarem de R$ 131 para R$ 135, enquanto no Porto de Paranaguá o avanço foi de R$ 137 para R$ 141. Em Mato Grosso, Rondonópolis registrou alta de R$ 119 para R$ 121. Por outro lado, quedas foram observadas em Dourados (MS), onde os preços passaram de R$ 130 para R$ 124, e em Rio Verde (GO), de R$ 129 para R$ 123.

 

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam em leve alta na primeira sessão do ano. A movimentação foi limitada, com muitos agentes ainda ausentes, prolongando o feriado de Ano Novo.

 

A preocupação climática na América do Sul, especialmente pela previsão de chuvas escassas no Brasil e na Argentina, sustentou parte das cotações. Ainda assim, o mercado mantém o sentimento de safra cheia nos dois países, o que restringiu maiores ganhos.

 

A alta do petróleo garantiu suporte aos preços da soja, enquanto a firmeza do dólar em relação a outras moedas elevou os custos da commodity americana, limitando ganhos expressivos nos contratos futuros.

 

Os contratos da soja em grão com entrega em março registraram alta de 1,50 centavo de dólar, encerrando a US$ 10,12 por bushel. A posição maio fechou a US$ 10,25 por bushel, com ganho de 2,75 centavos.

 

No farelo de soja, a posição março teve alta de US$ 3,00, cotada a US$ 319,90 por tonelada. Já o óleo de soja com vencimento em março apresentou queda de 0,09 centavo, encerrando a 40,27 centavos de dólar.

 

O dólar comercial encerrou o dia em queda de 0,27%, sendo negociado a R$ 6,1627 para venda e R$ 6,1607 para compra. A moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 6,1502 e a máxima de R$ 6,2262 durante o pregão.

 

 


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