Os preços da soja registraram alta nesta quinta-feira (26) nas principais praças do Brasil, impulsionados pela valorização no mercado internacional, especialmente na Bolsa de Chicago. No entanto, a movimentação foi limitada, com transações realizadas em lotes pequenos, já que a maioria dos agentes do mercado segue fora das negociações, retornando apenas em 2025.
Entre as praças que registraram aumento no preço da soja, Passo Fundo (RS) teve uma elevação de R$ 131 para R$ 133,50 por saca, e a Região das Missões (RS) viu o preço subir de R$ 132 para R$ 135. No Porto de Rio Grande (RS), o preço passou de R$ 139 para R$ 141, enquanto em Cascavel (PR), o preço se manteve estável, em R$ 132. No Porto de Paranaguá (PR), o aumento foi de R$ 138 para R$ 139. Em Rondonópolis (MT), o preço não teve alteração, permanecendo em R$ 117. Já em Dourados (MS), o preço da soja subiu de R$ 127 para R$ 137 e em Rio Verde (GO), o preço passou de R$ 122 para R$ 126.
Nos contratos futuros de soja, o mercado internacional também apresentou bons resultados. A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) registrou fortes altas, especialmente devido à boa demanda pela soja norte-americana e à previsão de tempo seco na Argentina, que favoreceu a valorização do grão. Os contratos futuros de soja para janeiro subiram 1,3%, fechando a US$ 9,88 por bushel. O farelo de soja, por sua vez, teve um aumento expressivo de 4,37%, fechando a US$ 305,70 por tonelada. No entanto, o óleo de soja registrou uma queda de 0,92%, fechando a 39,47 centavos por libra.
O câmbio também exerceu impacto nas negociações, com o dólar comercial registrando uma queda de 0,11%, cotado a R$ 6,1773 para venda e a R$ 6,1753 para compra. Durante o pregão, a moeda oscilou entre R$ 6,1466 e R$ 6,1981.
Apesar da movimentação limitada e das transações pequenas, os preços da soja seguem em alta, com a força do mercado internacional e as condições climáticas favoráveis que impactam a produção, especialmente na Argentina.
