Os preços do milho continuam estáveis e firmes na maioria das regiões monitoradas pelo Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, o suporte para essa manutenção vem principalmente da retração dos vendedores, que, cientes da oferta limitada neste período do ano, pedem valores mais altos. Muitos armazéns, cerealistas e transportadoras entram em recesso, o que agrava a restrição de oferta.
Por outro lado, consumidores relatam dificuldades para recompor seus estoques e, diante disso, são forçados a pagar preços mais elevados para garantir a aquisição do cereal. Em relação à safra 2024/25, que começou com atraso e preocupações devido à falta de chuvas, o retorno das precipitações trouxe um cenário mais otimista para a produção brasileira.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou um relatório em 12 de dezembro, apontando que a produção total de milho deve alcançar 119,63 milhões de toneladas, um aumento de 3,4% em relação à safra 2023/24.