O mercado brasileiro de soja teve uma quarta-feira (4) marcada por baixa movimentação e quedas nos preços. Com a Bolsa de Chicago e o dólar em queda, os prêmios foram pressionados pela abundante safra brasileira e, gradualmente, tornaram-se negativos. Segundo a consultoria Safras & Mercado, os vendedores se retraíram diante das cotações mais baixas.
Os preços apresentaram queda em várias regiões: em Passo Fundo (RS), recuaram de R$ 139 para R$ 138; na região das Missões (RS), de R$ 138 para R$ 137; e no Porto de Rio Grande (RS), de R$ 147 para R$ 145. Em Cascavel (PR), os preços passaram de R$ 142 para R$ 139, enquanto no Porto de Paranaguá (PR) caíram de R$ 148 para R$ 145. Já em Rondonópolis (MT) e Dourados (MS), os preços permaneceram estáveis, em R$ 143 e R$ 138, respectivamente.
Na Bolsa de Chicago, os contratos futuros da soja fecharam em baixa devido ao bom desenvolvimento das lavouras no Brasil e na Argentina, que reforça a expectativa de uma oferta global abundante. Os contratos de janeiro caíram 8,00 centavos de dólar, ou 0,80%, cotados a US$ 9,83 3/4 por bushel, enquanto os de março fecharam a US$ 9,89 3/4, com queda de 0,75%.
O câmbio também influenciou o cenário. O dólar comercial fechou o dia em baixa de 0,27%, cotado a R$ 6,0440 para venda. A oscilação da moeda impactou diretamente as negociações, aumentando o desafio para os produtores brasileiros que buscam melhores condições de mercado.