O mercado brasileiro de soja teve uma segunda-feira (2) de baixa movimentação, influenciado por fatores como a valorização do dólar e a queda dos contratos futuros na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). A alta da moeda norte-americana tornou a soja brasileira mais competitiva no exterior, enquanto o bom andamento das lavouras sul-americanas e a ameaça de ampla oferta global pressionaram os preços.
Os valores médios da soja no Brasil mostraram estabilidade em algumas regiões, como Passo Fundo (R$ 135), Missões (R$ 134) e Rio Grande (R$ 145). Por outro lado, houve quedas em Cascavel (R$ 139) e Dourados (R$ 135), enquanto Rio Verde registrou alta, fechando a R$ 140. Em Paranaguá, o preço se manteve em R$ 146, enquanto Rondonópolis também permaneceu estável, a R$ 144.
Na CBOT, os contratos futuros fecharam em baixa, com janeiro cotado a US$ 9,85 1/4 por bushel, queda de 0,42%. O farelo e o óleo de soja também recuaram, com perdas de 1,28% e 0,81%, respectivamente. A ameaça de Donald Trump de sobretaxar produtos do BRICS caso avancem na substituição do dólar nas negociações foi um dos fatores que impulsionaram a valorização cambial, com o dólar comercial encerrando a sessão a R$ 6,0663.