O mercado brasileiro de soja registrou preços estáveis a mais baixos, enquanto os contratos futuros do grão na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram o dia com forte queda. As cotações domésticas da soja mantiveram-se firmes, ainda acima da paridade de exportação, mesmo diante da baixa disponibilidade do produto nos portos, segundo a consultoria Safras & Mercado.
O movimento de retração nas cotações em Chicago foi impulsionado pela queda no preço do petróleo em Londres e Nova York, além do avanço da colheita da safra nos Estados Unidos. Esse cenário afetou também os subprodutos, com o farelo e o óleo de soja apresentando quedas expressivas. No Brasil, os produtores permanecem focados no plantio da safra 2024/25, que já atinge 36,1% da área total esperada, segundo dados da Safras & Mercado.
Em algumas praças do país, os preços médios da saca de soja tiveram recuo: Passo Fundo (RS) caiu de R$ 136 para R$ 134, Cascavel (PR) de R$ 140 para R$ 139, e no Porto de Paranaguá o valor reduziu de R$ 145 para R$ 144. Na CBOT, os contratos para novembro fecharam com baixa de 13,75 centavos (1,39%), cotados a US$ 9,74 por bushel, enquanto o contrato para janeiro de 2025 recuou 1,15%, a US$ 9,86 por bushel.
O dólar comercial teve leve alta, sendo cotado a R$ 5,7077 para venda, o que afeta a competitividade das exportações brasileiras e adiciona desafios aos produtores.