O mercado brasileiro de milho registrou mais uma semana de alta nos preços, mas os negócios permanecem travados. De acordo com a Safras Consultoria, os consumidores intensificaram a busca por lotes, enquanto os produtores ainda limitam a oferta de volumes para venda. A valorização do dólar em relação ao real favoreceu a igualdade de exportação, aumentando o interesse pela comercialização do grão nos portos.
No cenário interno, os preços médios do milho no Brasil subiram para R$ 66,74 por saca no dia 17 de outubro, um aumento de 1,25% em relação à semana anterior. Em Cascavel (PR), a cotação foi de R$ 67,00, alta de 3,08%. Em Campinas (SP), o valor subiu para R$ 73,00, enquanto em Rondonópolis (MT) alcançou R$ 62,00, refletindo um acréscimo de 3,33%.
O mercado global, por sua vez, apresentou um viés de baixa nos preços com o avanço da colheita nos Estados Unidos e a expectativa de uma safra maior, segundo o Departamento de Agricultura do país. No entanto, a demanda consistente pelo cereal brasileiro para exportação ajudou a manter as cotações em Chicago estáveis. As exportações de milho do Brasil em outubro totalizaram 2,521 milhões de toneladas, gerando uma receita de US$ 510,309 milhões, apesar de uma queda de 37,4% no valor médio diário comparado a outubro de 2023.