O vazio sanitário da soja em Mato Grosso, iniciado em junho, já resultou em 12 produtores multados por manter plantas vivas no campo, contrariando a regra que busca conter a ferrugem asiática. A fiscalização do Indea-MT totalizou mais de 2 mil visitas em apenas um mês, aplicando autos de infração que somam cerca de 1,6 mil UPFs.
A doença, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, compromete o desenvolvimento da soja e exige forte aplicação de defensivos, elevando custos. O vazio sanitário, que vai até setembro, é a principal ferramenta para interromper o ciclo do fungo entre as safras, protegendo a produtividade futura.