O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, criticou as exigências da União Europeia em relação à produção de alimentos brasileiros, afirmando que o Brasil não precisa que “apontem o dedo” para demonstrar suas responsabilidades ambientais. Fávaro destacou que o governo brasileiro estabeleceu o prazo de 1º de outubro para que a comunidade europeia se manifeste sobre a prorrogação da aplicação da Lei Antidesmatamento.
Durante a reunião do G20 Agro, o ministro reforçou que o Brasil respeita as práticas sustentáveis, mas que a imposição de normas punitivas não é o caminho adequado, defendendo o diálogo entre os países para resolver a questão. A Lei Antidesmatamento, que entraria em vigor no final de 2024, exige que os produtores brasileiros comprovem que suas mercadorias não são oriundas de áreas desmatadas, legais ou ilegais, para exportação ao bloco europeu.