Foto: Breno Lobato / EmbrapaNa coluna De Olho no Mercado desta terça-feira, 27, Fabiano Reis explica que a indústria frigorífica estará mais determinada na busca por gado pronto para abate nos próximos 10 a 15 dias, refletindo a necessidade de reformulação de estoques para atender tanto à indústria quanto ao varejo de carne bovina. Apesar da estabilidade inicial na semana, não se espera uma pressão nos valores da arroba, e é improvável que se formem escalas mais volumosas, já que em setembro deve haver uma entrada mais consistente de animais de confinamento.
Especialistas divergem sobre a capacidade de pressão nos preços do gado de confinamento em setembro e outubro. Enquanto alguns acreditam que pode haver uma mudança temporária na tendência de mercado, a maioria, incluindo o autor, acredita que a entrada desses animais estabilizará o mercado. A oferta reduzida e o ritmo acelerado de exportações, contudo, apontam para um cenário de alta na arroba, com um consumo doméstico em 2024 melhor que nos últimos anos, embora sem uma explosão de demanda.
O relatório “Visão Agro” do Itaú BBA, divulgado em 26 de agosto, prevê que o consumo per capita de carne bovina no Brasil deve retornar ao recorde de 32 kg/habitante, registrado em 2013, impulsionado por um aumento de 15% na produção de carne bovina em 2024, superando 10 milhões de toneladas em equivalente carcaça.
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