O mercado do boi gordo começa a quarta semana de agosto em alta e, pode-se afirmar que o boi magro subiu também. Outro fator relevante está na redução de oferta e de dias garantidos nas escalas de abates pelas principais praças de produção do País. O mercado futuro também fechou em alta a segunda-feira do décimo nono dia do mês.
Os preços da arroba do gado pronto subiram a referência em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais. Os dias de escala de abate têm apresentado recuos determinantes nas praças produtoras do sudeste, MS e GO, com alguma estabilidade no Mato Grosso. O cenário faz com que a indústria melhore as propostas de compras e, mesmo com a esperada entrada mais volumosa de animais de confinamento em setembro, a inserção não tem força para mudar a tendência de escassez de animais para abates.
O mercado futuro voltou a apresentar números mais interessantes na abertura da semana com a posição de outubro fechando a segunda-feira em R$ 240,00 a arroba, com novembro a R$ 245,80 e dezembro a R$ 248,20. Um fator que chamou a atenção neste segunda-feira foi o recuo do dólar em todo o mundo, aqui no Brasil não foi diferente e a moeda norte-americana fechou em R$ 5,41 (-0,99%).
Falar em dólar lembra, rapidamente, de exportações de carne bovina, que seguem recordes para o período e com receita recorde para indústria frigorífica exportadora. De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior, Secex, os embarques até o fechamento da terceira semana de agosto totalizaram 109,7 mil toneladas de carne bovina enviadas ao exterior, com média diária 13,50% superior ao mesmo período do ano passado, atingindo 91 mil toneladas.