Analista destaca avanço dos negócios nas últimas duas semanas. Nesta segunda-feira, 29, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) informou que o volume embarcado de milho não moído (exceto milho doce) até aqui em julho alcançou 2.760.867,7 toneladas. Esse volume representa apenas 65,2% do total exportado em julho do ano passado, que foi de 4.230.622,7 toneladas.
A média diária de embarques nos primeiros 20 dias de julho/24 foi de 138.043,4 toneladas, uma queda de 31,5% em relação à média diária embarcada em julho do ano anterior, que foi de 201.458,2 toneladas.
Roberto Carlos Rafael, da Germinar Corretora, destaca que as últimas semanas foram de elevação nos preços do milho no Brasil, que nos portos subiram de R$ 59 para R$ 65 na última semana. Nesse cenário, a demanda de exportação surgiu nos últimos dias, fechando contratos para os próximos meses, volumes que começarão a aparecer nos line-ups nos próximos 30 a 35 dias.
Em termos de faturamento, o Brasil arrecadou um total de US$ 549,154 milhões até agora, contra US$ 1,035 bilhão em todo julho/23. Isso resulta em uma média diária de US$ 27,457 milhões por dia útil, uma queda de 44,3% em relação aos US$ 49,319 milhões de julho do ano anterior. O preço médio pago pela tonelada do milho brasileiro caiu 18,8%, de US$ 244,80 em julho de 2023 para US$ 198,90 na quarta semana de julho de 2024.