As pastagens são a forma mais econômica de produção de carne e leite, porém a despeito das forrageiras tropicais serem as mais produtivas e eficientes fotossinteticamente, seu potencial produtivo não é explorado na maioria das propriedades. São plantas que quando dadas as condições ideais de fertilidade e manejo, acumulam grande quantidade de massa, proporcionando elevadas taxas de lotação.
As forrageiras tropicais são plantas que possuem um potencial muito elevado de transformação da energia solar em energia química, carboidratos (forragem). Quando estão em solos corrigidos, no período chuvoso e quente, têm elevada taxa de acúmulo de massa.
A correção com calcário e fertilizantes permitem elevadas produções de forragem, perto do potencial produtivo de cada forrageira, que é muito alto. A adição de nitrogênio à sistemas onde os solos são corrigidos, permite acúmulo elevado de massa de forragem, principalmente nas águas, elevando a taxa de lotação, podendo chegar a 8 UAs/ha em áreas não irrigadas e 16 UAs/ha em áreas irrigadas.
Quando os pastos são bem divididos e manejados, se pode trabalhar com elevadas taxas de lotação e mesmo em pastejos intensivos, a qualidade da forragem permite bons ganhos de peso, 0,5 - 0,8 kg/cab.dia. Com os conhecimentos atuais sobre manejo de forrageiras tropicais e a consequente melhora na eficiência de pastejo, as perdas de forragem podem ser diminuídas e o consumo de forragem de qualidade, com mais folhas é elevado.
Pastagens com solos bem corrigidos, nas épocas favoráveis, com clima chuvoso e quente, produzem muita forragem e com bom manejo tem elevadas taxas de lotações e grande produção de carne por área. À medida que vamos aumentando a área intensificada da propriedade, a taxa de lotação e a produtividade de carne aumenta (Figura 1). Considerou-se: taxa de lotação - área intensiva = 8 UA/ha, Taxa de lotação - área extensiva = 1 UA/ha, 1 UA (450 kg de PV) = 2 cabeças (2 bezerros), GPD = 0,5 kg, uso da pastagem = 180 dias (verão) e 1 @ = 30 kg de PV (rendimento = 50%).