02/05/2024 às 09h07min - Atualizada em 02/05/2024 às 09h07min

​Ibovespa em dólar dispara após fala de Powell e decisão do Fed

Decisão do Federal Reserve e avaliação de Powell geram expectativas positivas nos mercados internacionais.

- Da Redação, com MoneyTimes
Foto: Reprodução
O iShares MSCI Brazil registrou um avanço após a divulgação da decisão do Federal Reserve (Fed) e as declarações do presidente Jerome Powell nesta quarta-feira (1º). Enquanto isso, o Ibovespa permaneceu fechado devido ao feriado do Dia do Trabalho no Brasil.
 
Por volta das 15h45, o principal fundo de índice (ETF) brasileiro em Nova York alcançou um incremento de 1,32%, sendo cotado a US$ 31,44. A reação do Ibovespa em dólar foi observada desde a abertura do pregão, oscilando em resposta à expectativa gerada pela decisão do Fed.
 
O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) optou por manter a taxa de juros dos Estados Unidos entre 5,25% e 5,50%, sinalizando uma postura inclinada a possíveis reduções nos custos de empréstimos no futuro. Powell, em seu discurso após o anúncio, enfatizou que o Comitê considera inadequado reduzir os juros até que haja maior confiança na evolução sustentável da inflação para a meta de 2%.
 
"Os dados até o momento deste ano não nos deram essa confiança", afirmou Powell. Ele ressaltou a preparação do Fed para manter o intervalo atual para a taxa de fundos até que seja apropriado, além de estar pronto para responder a eventuais fraquezas inesperadas no mercado de trabalho.
 
A declaração de Powell sugere uma possível estagnação na melhoria dos riscos para a economia, destacando que a política monetária está bem posicionada para lidar com os desafios e incertezas. O mercado reagiu positivamente ao tom mais ameno, interpretando-o como uma indicação de que novos aumentos não são previstos no momento, e que um corte de juros ainda este ano não está descartado.
 
As expectativas para o início do afrouxamento monetário nos EUA estão divididas entre setembro, novembro e dezembro, conforme indicam os dados da ferramenta CME FedWatch. Às 15h50, 42,5% dos investidores esperavam um primeiro corte já na reunião de setembro, enquanto 43,1% e 38,9% apontavam para ocorrer em um dos últimos meses do ano.

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