O mercado brasileiro de soja teve uma semana de preços firmes e de moderada melhora no ritmo dos negócios. Com o dólar acima de R$ 5, a melhora nos prêmios e também com ganhos nos contratos futuros em Chicago, o cenário melhorou para a negociação.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos avançou para R$ 124. Na região das Missões, a cotação subiu para R$ 123 a saca. No Porto de Rio Grande, o preço esteve cotado a R$ 130,50 a saca.
Em Cascavel, no Paraná, a saca avançou para R$ 123,50. No porto de Paranaguá (PR), o preço subiu para R$ 130,50. Em Rondonópolis (MT), a saca ficou em R$ 116. Em Dourados (MS), o preço permaneceu em R$ 116 a saca. Já em Rio Verde (GO), a saca ficou estável em R$ 114.
Na Bolsa de Mercadorias de Chicago, a semana foi positiva. Movimentos técnicos e o desempenho positivo de outras commodities, principalmente o trigo em meio a preocupações com o clima seco em importantes produtores, ajudaram a sustentar a oleaginosa.
Há também previsão de excesso de chuvas nos Estados Unidos nos próximos dias, o que poderia atrasar o plantio. Mas no longo prazo, o cenário fundamental é baixista. Os movimentos iniciais apontam para uma grande safra americana.
Os prêmios de exportação seguem firmes. A demanda chinesa tem se deslocado para a América do Sul, que tem preços mais atrativos na comparação com os Estados Unidos.
Completando o cenário positivo, há o dólar acima de R$ 5, devido ao cenário ainda nebuloso sobre o mercado financeiro global. As dúvidas são de quando os juros americanos começarão a cair. Juros altos significam maior aversão ao risco e capital migrando das commodities para investimentos mais seguros.