17/04/2024 às 08h57min - Atualizada em 17/04/2024 às 08h57min

​Dólar atinge maior valor em 13 meses e bolsa tem queda em meio a tensões no Brasil e no exterior

Mercado financeiro é afetado por fatores domésticos e internacionais, resultando em um dia de nervosismo e turbulências nas negociações

- Da Redação, com Agência Brasil
Foto: Reprodução
Em um cenário marcado por nervosismo e instabilidade, o dólar fechou em alta nesta terça-feira (16) ao atingir o seu maior valor em 13 meses, enquanto a bolsa de valores registrou sua quinta queda consecutiva, alcançando o menor nível desde novembro do ano passado.

O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 5,27, com aumento de R$ 0,08 (+1,64%). A moeda norte-americana abriu o dia em R$ 5,21 e seguiu uma trajetória ascendente ao longo de toda a sessão, chegando a R$ 5,28 no momento de maior volatilidade, por volta das 12h. Este foi o quinto dia consecutivo de valorização do dólar, que alcançou o seu patamar mais elevado desde 23 de março do ano passado, acumulando um aumento de 5,23% apenas nos últimos cinco dias.

No mercado de ações, a bolsa de valores também enfrentou uma jornada tensa. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 124.389 pontos, registrando uma queda de 0,75%. Este índice encontra-se no seu nível mais baixo desde 13 de novembro, acumulando uma redução de 7,3% ao longo do ano de 2024.

Tanto fatores domésticos quanto internacionais contribuíram para a agitação no mercado financeiro neste dia. As mudanças na meta fiscal para 2025, com a manutenção do déficit primário zero em vez do superávit primário de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), foram recebidas com cautela pelos investidores.

No entanto, os principais impulsionadores da turbulência foram os eventos externos. O agravamento das tensões entre o Irã e Israel, juntamente com o fortalecimento da economia norte-americana, impulsionaram o dólar em todo o mundo. Enquanto isso, no âmbito interno dos Estados Unidos, as declarações recentes do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, sobre a inflação reduziram a confiança dos investidores quanto ao início do corte de juros.

Esses acontecimentos destacam a sensibilidade do mercado financeiro às oscilações globais e a importância de um monitoramento atento das condições tanto domésticas quanto internacionais para os investidores e agentes econômicos.

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